TINTAS MINERAIS
ECOLÓGICAS

Transformando Resíduos da Mineração em Soluções Sustentáveis

Ana Elisa Murta, uma artista visual brasileira, utiliza sua experiência
pessoal para criar materiais com forte impacto econômico e social.
Após anos de estudo, ela desenvolveu as Tintas Minerais Ecológicas,
uma alternativa saudável às tintas convencionais que contêm Compostos
Orgânicos Voláteis (VOCs), conhecidos por causarem sérios problemas ambientais e de saúde.
Embora existam tintas no mercado que não contêm VOCs, a técnica de Ana Elisa se destaca por utilizar resíduos de mineração, que normalmente são descartados como estéreis ou rejeitos. Esse processo não apenas reduz o impacto ambiental da mineração, mas também produz tintas de alta qualidade e baixo custo.
Ana Elisa encontrou inspiração nos materiais descartados pelas mineradoras e viu um potencial a ser explorado. Os pigmentos são extraídos de pedras minerais como mica, quartzo e hematita, encontradas em várias cidades de Minas Gerais.
Além de contribuir para a sustentabilidade da mineração, Ana Elisa promove a geração de renda local, pois a produção das tintas é feita por moradores da região.

NOVO CONCEITO EM
ARTE SUSTENTÁVEL

Artista Visual Brasileira Desenvolve Tintas Minerais Ecológicas e Não Tóxicas

“Sempre me preocupei com a origem e a pureza das tintas e seu
descarte. Também uso outros elementos encontrados na natureza. Ao
escolher materiais sustentáveis e adotar práticas responsáveis,
pretendo honrar a natureza e manter o ciclo da vida e da arte em
equilíbrio”, diz Ana Elisa Murta, criadora da técnica.
Inicialmente desenvolvidas para uso em suas obras de arte, as Tintas
Minerais Ecológicas de Ana Elisa demonstraram ter um potencial mais
amplo. Ela criou uma paleta exclusiva com 14 cores base, das quais é
possível obter uma infinidade de outras cores, tonalidades e texturas.
Essas tintas possuem ótima durabilidade, resistência à água e a outros
tipos de degradação, incluindo luz UV e calor. Além disso, são
compatíveis com muitos materiais de construção, como madeira,
concreto e plástico, sendo ecologicamente corretas.
Os resultados foram favoráveis, demonstrando tons e texturas únicos
que representam uma tinta sustentável e de baixo custo, com
benefícios para a saúde do público em geral.